Reportagem de Jornal O Dias

Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador

Uma história com Di Cavalcante


     Morei em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, conheci uma senhora que residia numa casinha pequena e de aspecto pobre. Ela plantava e vendia verduras. Um dia fui até comprar alface e cenoura. Por acaso começamos a conversar sobre pintura de quadros. Ela então me contou que quando era mais nova, bem mais nova, trabalhou algum tempo para o pintor Di Cavalcante (1897-1976). Ele pintava umas plaquinhas como modelo e ela saia com aquele catálogo para conseguir encomendas de quadros. Ela oferecia para conhecidos, visitava escritórios, etc. Chegou a pegar várias encomendas. Volta e meia Di Cavalcante passava para ela novas plaquinhas com outros estilos. Empregou-se depois numa casa de família, trabalhando como doméstica, e parou de sair para pegar encomendas. Dezenas de plaquinhas de pintura do Edi Cavalcante ficaram com ela e nem lembrava mais que fim tiveram. Provavelmente foram para o lixo. Ela me contou essa história mais ou menos em 1985. Se naquela época ele ainda tivesse as tais plaquinhas com as pinturas de Di Cavalcante, certamente teria arrumado um bom dinheiro e mudado o rumo de sua vida.
     Quando Celso Matoso me disse que, na infância, ganhou vários quadros de Guignard e que sua mãe não deixou que ficasse com as obras do mestre, lembrei-me do caso dessa senhora de Campo Grande que teve em sua posse pequenas e certamente raras pinturas de Di Cavalcante.

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A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA



A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores. Clique aqui e veja mais.



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