A filosofia diz que precisamos mudar de opiniões e jogar no lixo os conceitos e preconceitos. Precisamos modernizar nossa cabeça e apresentar melhores índices de pensamentos científicos, reais e positivos. Os tempos atuais sempre são mais avançados do que os tempos antigos. Atualizar-se é como surfar na crista da onda. É importante ter uma mente científica ao invés de preconceituosa. O mundo sinaliza para um comportamento diferente. Não é comportamento errado por ser diferente, simplesmente não é igual ao comportamento antigo. Paixão e casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma realidade, e existe nessa mudança de comportamento sexual das pessoas um propósito da natureza de controle da natalidade. Ter opinião contrária ao fato é manter um lixo cultural dentro de nós. Amor e vida virtual, namoro na internet, relacionamentos familiares desapegados - cada vez mais nos aproximamos do infinito de possibilidades proposto pela mecânica quântica. O futuro chega velozmente através de atualizações do pensamento e da maneira de conceber as coisas. Não podemos ficar de fora dessa aventura. Não precisamos ter medo, raiva e ódio das mudanças. Não é hora de ser conservador. Evoluir é atualizar as informações do passado com as propostas do futuro. Na verdade, cada um de nós é apenas um conglomerado de informações, e não somos nenhuma delas - este é um pensamento científico da física quântica, e não há nada mais moderno e avançado no mundo do que os pensamentos quânticos. Não precisamos nos agarrar a elas e nem colecionar comportamentos ultrapassados. Temos medo de mudar porque imaginamos que somos as opiniões que recebemos do passado, e que, se abandonarmos essas opiniões, nos perderemos ou estaremos abandonando a nós mesmos. Não é verdade. Só ficamos mais modernos, atualizados e adaptados à realidade do cotidiano. Portanto, ser moderno é estar no topo do pensamento atual e estar mudando junto com o mundo. Não temos que ser guardiões do lixo do passado ou cães de guarda dos condicionamentos familiares.
Jornal O DIAS
Reportagem de Jornal O Dias
Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador
Você tem medo do mundo moderno?