Reportagem de Jornal O Dias

Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador

Prepare-se para a velhice

Prepare-se para a velhice. A estrada por onde o jovem sonhador caminha na vida, é a mesma por onde ele voltará desiludido. Nunca chegamos ao final da estrada. Caminhamos até um certo trecho da estrada, depois começamos a voltar. O jovem desbrava, tudo é novidade, busca conquistas, segue sempre adiante; mas o idoso percebe que tudo é a mesma coisa, que tudo é uma rotina e que todas as conquistas escorrem pelas mãos. Todos os dias repetimos os mesmos afazeres e os mesmos pensamentos. Aí o idoso cansa dessa ilusão e começa a voltar, não tem mais impulso para ir adiante e nem possui mais a ilusão de que conquistará alguma coisa. É que eles já foram, não encontraram nada e estão voltando de mãos vazias. A mão que agarrou tantos sonhos, agora está vazia de ilusões. Ninguém encontra nada. A vida é só a ilusão de que somos alguém especial. Pois confesso que vi pardais e flores mais especiais que muitos artistas. Os beija-flores que me visitaram só por alguns instantes foram para mim mais importantes do que os grandes artistas que nunca conheci. Aprendi que a melodia do canário no meu quintal tem o mesmo esforço artístico de Beethoven para compor suas sinfonias. Sinceramente, prefiro as flores que desfilam nos jardins, do que as modelos que desfilam nas passarelas. Prefiro a musica dos passarinhos do que a composição dos rockeiros, dos clássicos e dos sertanejos. Prefiro o sabor natural da fruta do que o gosto das delícias industrializadas. Percebi nos animais e vegetais o mesmo afã pela vida que qualquer um ser humano carrega no peito. Não somos especiais, a não ser quando estamos razoáveis, calmos, tranquilos e avaliamos o nosso ser na medida certa. Não se trata de pensamento de velho, mas de meditação equilibrada. Prepare-se para a velhice, pois o idoso gosta de pensar assim.
Jornal O DIAS

A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA



A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores. Clique aqui e veja mais.



NOSSAS REDES VIRTUAIS





Mais Artigos Aqui