Reportagem de Jornal O Dias

Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador

O Labirinto da África

As pesquisas científicas comprovam as teorias evolucionistas de Charles Darwin e de outros estudiosos quanto ao fato do homem moderno ser o resultado de mutações e miscigenações de vários grupos de antropoides primitivos. Pelo menos mais de um milhão de anos esses antropoides viveram nas florestas da África, migraram para a Europa e a Ásia. Viveram inicialmente nas árvores, depois desceram, moraram em cavernas e levavam vida de animal selvagem. Era um tempo de terror selvagem e não existiam leis sociais como as temos hoje. Esses hominídeos matavam, roubavam e experimentavam uma liberdade natural absoluta para praticarem qualquer tipo de ação violenta e arbitrária. A mente humana passou por várias fases de evolução durante esse período que nos separa daquele tempo, arquivando-as. Todas essas fases da evolução estão guardadas. Através desses arquivos, o indivíduo moderno tem uma ligação inconsciente com as experiências do homem primitivo em todas as suas fases de expansão étnica. Essa ligação psicológica é o que chamo de Labirinto da África. Leibniz disse que a natureza não dá saltos. Sendo assim, a evolução social é um processo psicológico lento e de substituição do impulso egoísta pela razão social. A espécie humana evolui interiorizando suas fases psíquicas, do mesmo modo que a pessoa cresce interiorizando suas fases de criança, adolescente, jovem, adulto e idoso. O labirinto da África é uma concepção que tenho acerca desse corredor evolutivo que liga o homem moderno ao homem primitivo. É um labirinto psíquico com várias entradas que dão acesso a todas as experiências evolutivas da espécie. Esse esquema psicológico nos remete a todas as fases anteriores da construção da mente moderna. A conexão com o labirinto da África pode causar distúrbios de comportamento social e levar as pessoas a práticas de liberdade absoluta como naqueles tempos primitivos e que não são compatíveis com a sociedade moderna. A pessoa também pode se perder naqueles corredores do labirinto quando, por algum motivo ameaçador, foge do convívio social. A entrada principal do Labirinto da África fica em alguma região do inconsciente. A psique tem mobilidade e acesso aos corredores do labirinto e pode travar ou ficar presa em algum módulo ancestral da evolução psicológica humana, substituindo a razão moderna pelos arquétipos ultrapassados dos hominídeos. Quando o indivíduo é provocado e fica enraivecido a sua psique vai recuando a várias fases anteriores de sua formação mental, chegando a estágios bem primitivos. Nesse estado psicológico ele pode reagir como aquele antropoide ancestral que usava a violência naturalmente e não tinha nenhum conhecimento de respeito aos direitos sociais modernos. Ele não entendia que matar o próximo era um ato condenável. O primeiro recuo psíquico da pessoa enraivecida é ao estágio racional da lei de talião, e ela se sente motivada a responder na base de olho por olho e dente por dente, fazendo justiça pelas próprias mãos e aplicando a justa reciprocidade da pena e do crime. No entanto, sem motivações aparentes, uma pessoa pode vir a responder com pequenas reações primitivas de violência ou com diversos tipos de arbitrariedades ocultas que não são considerados crimes, mas falta de ética, falta de compostura, atitudes provocativas, relacionamentos dominadores e atitudes extremamente egoístas.
Jornal O DIAS

A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA



A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores. Clique aqui e veja mais.



NOSSAS REDES VIRTUAIS





Mais Artigos Aqui