Reportagem de Jornal O Dias

Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador

Picasso e a Volta do Adulto ao Berço

Picasso e a Inspiração primitiva
Picasso falou sobre sua pintura e o momento em que reassumiu a criança (criatividade) e abandonou a pintura clássica. Ele falou sobre esse acontecimento psíquico explicando que ao observar desenhos de crianças vislumbrou que a criatividade real é aquela na qual o artista faz a catarse do momento da inspiração e não dá retoques na construção artística obtida. Seria o que podemos denominar de uma volta ao berço. Quando ficamos retocando um desenho em busca de uma forma mais definida e aperfeiçoada, aí a inspiração foi trocada pela técnica e pelo medo. Em suma, o artista estraga e deforma a inspiração, muito embora alcance aplausos e efeitos mais decorativos. Não vamos discutir se o aperfeiçoamento da inspiração primitiva seria a inspiração para belo ou a continuidade da inspiração. Talvez a pessoa estaria consertando um torto no braço e botando um olho do mesmo tamanho do outro, pensando na opinião dos expectadores ou preocupada com acharem que ela não sabe desenhar ou simplesmente querendo impressionar com a apresentação da obra. Mas aquilo que foi consertado seria a expressividade sentimental do momento da catarse da inspiração. A criança não faz isso, deixa todas as desproporções ficarem no corpo do desenho ou da pintura e podemos ter uma visão mais nítida dos sentimentos que ela colocou na sua obra de arte. E todos nós ficamos encantados com os trabalhos das crianças. O adulto tem medo de ser simples e criticado. Por isso se arma, coloca a censura pessoal de sentinela e esconde os sentimentos, diferentemente da criança. Foi então que Picasso, seguindo essa orientação num momento em que necessitava deixar a criança assumir a direção da sua vida e do seu trabalho, resolveu desenhar e pintar como criança, e suas obras de arte repercutiram no mundo inteiro. Ele não não imitou uma criança e nem forçou a mão para desenhar como criança. Seria ilegítimo. Apenas deixou de lado as técnicas e desarmou a psique para deixar a criatividade espontânea fluir. Ou seja, Picasso bloqueou a censura, não a deixou assumir a posição de supervisora do seu trabalho. Ninguém desaprende como ser criança. Observamos duas coisas: toda criança inicialmente é artista e todo adulto pode voltar a ser criança. Isto significa que os elementos da criança nunca se perdem e não desaparecem no adulto. No caso da arte, ninguém desaprende a desenhar como criança, a pintar como criança e a modelar como criança. Quando começamos a deixar de ser criança estamos abandonando um grande tesouro de informações psicológicas. Em muitos casos, quando fizemos da nossa vida um emaranhado de sentimentos depressivos e malfadados, temos que retomar a criança para que ela indique que caminhos devemos tomar na vida. Voltar a ser como a criança que bloqueamos em nosso interior é uma boa receita para a felicidade e o sucesso.
Jornal O DIAS

A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA



A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores. Clique aqui e veja mais.



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