Minha personalidade foi moldada nas experiências pessoais e na filosofia do espiritismo. Sou único. Sou diferente de todos. Não me qualifico como melhor e nem como pior. Sou de dar sorrisos, beijos e abraços. Não nego perdão. Não exijo perfeição das pessoas e nem de mim mesmo. Mas também sou de mudanças radicais. Quando me ferem, tentam me humilhar ou me desprezam, aprendo a lição, escuto o recado e me calo. Reflito. Procuro ver onde errei. Se errei, peço desculpas e tento melhorar. Mas se alguém me decepciona além dos limites suportáveis da amizade, também esqueço essa pessoa e sigo meu caminho. Não obrigo ninguém a me seguir e nem sigo quem está insatisfeito. Se meu amor é pouco, procurem um maior. Não posso amar mais do que o suficiente para ser feliz. Não amo para fazer o outro feliz. Amo porque é bom amar. Meu motivo para amar não é o outro, mas o próprio amor. Preservo meu sorriso e a alegria de viver. Não deixo que me levem para relações de sofrimento. Comigo é felicidade ou nada! Minha opinião é a de que se alguém está querendo ser infeliz, que seja infeliz sozinho! Meu amor próprio tem esses limites e essas regras. Por isso peço perdão a todos os que se machucaram ao se aproximarem de mim imaginando que eu fosse perfeito ou que tivesse um amor perfeito no coração. Não quero ser perfeito e nem quero um amor perfeito. Só quero ser feliz! Quero errar e ser perdoado. Quero também perdoar as pessoas que amo quando errarem. É possível ser feliz para si mesmo, mas é impossível ser perfeito para alguém. Como a vida é curta, o lógico é viver as possibilidades do amor feliz e não gastar o tempo com as impossibilidades do amor perfeito.
Jornal O DIAS
Reportagem de Jornal O Dias
Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador
As Regras do Meu Amor