O Inconsciente Biológico
Por Marco Auréllio Dias
O inconsciente biológico está associado ao evolucionismo. Olhamos uma pessoa. Fazemos imediatamente uma observação do seu tipo físico. Nossa primeira análise no contato com as pessoas é reparar no tipo físico delas. Analisamos cabelo, cor de pele, altura, estilo físico... Observamos todos os detalhes. Alguns detalhes são inconscientes para nós. Extraímos muitas informações ao mesmo tempo. O processo é rápido. O nosso inconsciente biológico é muito mais acelerado do que a nossa capacidade de consciência das informações que ele detecta. Nossa consciência não se detém nas informações. Passamos a nossa vida mais observando do que analisando o que vemos e sentimos. A psique se ocupa quase 100% com extrair informações de nós mesmos, das pessoas, do meio ambiente ou de situações sociais. Ela está sempre ocupada extraindo informações e as enviamos para o banco de dados da evolução. Somos unidades processadoras de informações.
Encontramos uma pessoa. Paramos para conversar. Enquanto isso, nosso instinto de seleção natural começa a analisar o tipo biológico dela. E registra nossas insatisfações e satisfações com aquele perfil. Não são observações ao acaso. Nosso desconforto com aquele perfil provem das dificuldades que ele teria para uma adaptação mais eficiente. Não desejamos aquelas características em nós mesmos. Desejamos uma sobrevivência mais segura. Uma orelha maior ou menor... Um nariz mais longo... Tudo observamos e comunicamos. Nossa comunicação interna é com o inconsciente evolutivo. Pensamos, analisamos e relatamos o que nos faz bem e o que nos causa desconforto.
A evolução das espécies extrai essas informações e as adapta ao perfil biológico das gerações subsequentes. Porém a adaptação das espécies a novas habilidades de sobrevivência é lenta e imperceptível. A estética humana vem mudando desde tempos imemoriais. Mas temos esse sensor biológico. Ele seleciona os aparentemente mais aptos e mais fortes. Automaticamente emitimos essas informações sensoriais. Elas tem alcance multidimensional. Os interesses evolutivos da natureza estão gravados no inconsciente biológico das espécies. Nossas empatias são informações determinantes no processo da seleção natural. Nossos interesses genéticos e raciais podem influenciar no futuro estético da forma humana. Não é por mero acaso que reparamos nas particularidades físicas das pessoas. Somos detectores de informações e de sentimentos. Quando achamos alguém feio ou corporalmente mal constituído estamos detectando uma informação. Ela deverá ser decodificada como desaprovação daquele padrão. O mesmo se dá em relação ao belo. Um perfil belo nos atrai. Desejamos possuir aquelas características. Supomos que o belo tem mais chance de adaptação e sobrevivência.
Sabemos que os tipos físicos são de responsabilidade do DNA da pessoa. Pode parecer que nossas informações psicobiológicas nada tem a ver com a genética. Mas a relação é estreita. Nada do que pensamos escapa ao micro colóquio das partículas invisíveis. Elas sentem. Nossas ações e reações são informações registradas no macro colóquio dos corpos celestes. O cosmos é integração. Nada está separado e nem infinitamente distante. Tudo o que pensamos, falamos e sentimos é comunicação direta com o cosmos. E faz parte do banco de dados da evolução.
Jornal O DIAS
Encontramos uma pessoa. Paramos para conversar. Enquanto isso, nosso instinto de seleção natural começa a analisar o tipo biológico dela. E registra nossas insatisfações e satisfações com aquele perfil. Não são observações ao acaso. Nosso desconforto com aquele perfil provem das dificuldades que ele teria para uma adaptação mais eficiente. Não desejamos aquelas características em nós mesmos. Desejamos uma sobrevivência mais segura. Uma orelha maior ou menor... Um nariz mais longo... Tudo observamos e comunicamos. Nossa comunicação interna é com o inconsciente evolutivo. Pensamos, analisamos e relatamos o que nos faz bem e o que nos causa desconforto.
A evolução das espécies extrai essas informações e as adapta ao perfil biológico das gerações subsequentes. Porém a adaptação das espécies a novas habilidades de sobrevivência é lenta e imperceptível. A estética humana vem mudando desde tempos imemoriais. Mas temos esse sensor biológico. Ele seleciona os aparentemente mais aptos e mais fortes. Automaticamente emitimos essas informações sensoriais. Elas tem alcance multidimensional. Os interesses evolutivos da natureza estão gravados no inconsciente biológico das espécies. Nossas empatias são informações determinantes no processo da seleção natural. Nossos interesses genéticos e raciais podem influenciar no futuro estético da forma humana. Não é por mero acaso que reparamos nas particularidades físicas das pessoas. Somos detectores de informações e de sentimentos. Quando achamos alguém feio ou corporalmente mal constituído estamos detectando uma informação. Ela deverá ser decodificada como desaprovação daquele padrão. O mesmo se dá em relação ao belo. Um perfil belo nos atrai. Desejamos possuir aquelas características. Supomos que o belo tem mais chance de adaptação e sobrevivência.
Sabemos que os tipos físicos são de responsabilidade do DNA da pessoa. Pode parecer que nossas informações psicobiológicas nada tem a ver com a genética. Mas a relação é estreita. Nada do que pensamos escapa ao micro colóquio das partículas invisíveis. Elas sentem. Nossas ações e reações são informações registradas no macro colóquio dos corpos celestes. O cosmos é integração. Nada está separado e nem infinitamente distante. Tudo o que pensamos, falamos e sentimos é comunicação direta com o cosmos. E faz parte do banco de dados da evolução.