Reportagem de Jornal O Dias

Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador

Schopenhauer e Darwin - Vontade de viver

Schopenhauer tem pensamentos excelentes. Diz que a vida possui uma vontade absoluta de viver. A vida tem vontade de viver. E vive. Todas as formas de vida são expressões da vontade de viver. Imaginamos que a vontade de viver pode ter sido a causa do big bang. Um exemplo das concepções do filósofo alemão: homem e mulher se conhecem e desejam ter um filho. Schopenhauer diz que quem deseja ter o filho é a vontade de viver. Esse desejo de reproduzir é universalizado e faz com que todas as formas de vida tenham o mesmo desejo. A vontade de viver é endógena e embrionária em todas as coisas. Ela é um processo contínuo de nascimento. É imanente em todas as coisas. Atua de forma integrada e uniforme. Tem caráter multidimensional. Tem o mesmo efeito de alavancagem da vida em todas dimensões biológicas, químicas e psíquicas. Schopenhauer diz que o universo inteiro está impregnado dessa "vontade de viver". Ela está presente no homem e na mulher. Deseja ter filhos. Deseja reproduzir. Deseja fazer amor. A ética ligada ao sexo é um folclore social necessário. A vida não tem ética, não tem moral, não tem vergonha. Só tem vontade de viver. E cria engenhosas estruturas biológicas reprodutivas para expressar esse dinâmico desejo de querer existir. Tudo é manifestação da vontade de viver. Não existem criaturas portadoras de vida própria. As pessoas desejam ser a coisa em si. Imaginam que são. Não queremos ser apenas uma expressão da vontade de viver. Queremos ter uma identidade pessoal. Inventamos para cada pessoa uma identidade social. É uma fantasia da psique corporal. Fantasia necessária para o relacionamento. A sensação de ser a fonte da consciência e da vida está em todas as criaturas. Funciona como motivação. É um artifício da natureza para colocar os indivíduos agindo em causa própria.

Jornal O DIAS

A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA



A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores. Clique aqui e veja mais.



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