Na teoria do evolucionismo, Darwin cita a luta dos seres vivos pela sobrevivência. Fala da seleção das espécies e da sobrevivência dos mais adaptados ou mais fortes. O instinto de lutar para sobreviver gera um arquétipo psíquico em todas as criaturas vivas. A vontade de viver, de Schopenhauer, é a própria luta pela adaptação. Todos os desejos do universo são desejos da vida e estão presentes em todos os seres vivos. O homem olha a mulher com o olhar biológico, investiga se ela lhe dará uma prole mais bem adaptada na corrida pela sobrevivência; nessa escolha está integrado o instinto da seleção e da evolução das espécies. Ele faz isso inconscientemente. Tudo o que acontece é em função da luta pela sobrevivência. A vontade de viver é multidimensional e integrada. Tudo se move em função dela e tudo se explica por ela. Violência urbana, roubo, sexualidade, grupos ideológicos, economia - nada acontece por acaso. O instinto imanente de sobrevivência é a fonte de tudo o que acontece no universo. A própria expansão dos corpos celestes e do espaço-tempo está integrada na luta pela sobrevivência. A expansão do big bang é impulsionada pela "vontade de viver" citada por Schopenhauer. O universo não é feito de partes. Ele é integrado em subdivisões que dependem entre si. Todos os corpos são conglomerados de partículas integradas, química, psíquica e biologicamente. Há um Campo Mental Unificado onde estão ativas a Vontade de Viver, de Schopenhauer, e a Lei da Sobrevivência do mais forte, de Charles Darwin.
Jornal O DIAS
Reportagem de Jornal O Dias
Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador
Darwin, Schopenhauer e a Evolução