Reportagem de Jornal O Dias

Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador

Os Sentimentos são Montagens Psíquicas

Todo sentimento é múltiplo e variado. Se percebermos bem, veremos que tudo em nós e à nossa volta é montagem. Nossa comunicação é uma montagem de imagens e sons - letras, palavras, frases, gestos, etc. Essas montagens são induzidas pelos sentimentos. Nossos sentimentos são montagens também de vários sentimentos, não só nossos, mas herdados da família, da sociedade e dos antepassados. 
Somos um processo coletivo e não individual. Não se trata de contrariar o existencialismo de Sartre, segundo o qual nós somos o que fizemos de nós mesmos. Uma grande parte de nós mesmos é herança cultural, da genética ao aparelho psicológico. Na alma humana não existe sentimento puro. Ninguém sente amor e somente amor. Medo, carência, solidão, baixa estima, desejos, tristeza, melancolia, alegria, raiva, bondade, infelicidade, paixão, mágoa, fraqueza, vício, sexo, amor, etc. - tudo isso junto, e muito mais, é disparado nas nossas relações. Todas as pessoas que nos rodeiam são igualmente montagens de palavras, frases, sentimentos e partículas da matéria. Somos igual a um Maracanã lotado de torcedores. Os nossos mais variados sentimentos disputam em nossa mente qual deles vai ser veiculado nas relações. Enganamo-nos o tempo todo com as pessoas e as enganamos ao mesmo tempo, porque tanto as nossas montagens quanto as delas são momentâneas. A raiva vem e passa. A alegria também. A tristeza igualmente. A raiva passa porque outros sentimentos se juntam e descaracterizam aquela montagem anterior. O universo funciona na base de montagem. Quando olhamos um mosaico
temos uma visão exata da montagem que somos. Milhares de partículas invisíveis se unem para criar massa, formar um corpo e torná-lo visível.
Jornal O DIAS

A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA



A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores. Clique aqui e veja mais.



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