Reportagem de Jornal O Dias

Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador

Projeções Psíquicas - Psicologia

projeção da realidade interna
Não há dúvidas de que projetamos no mundo exterior nossas experiências psíquicas anteriores. Quando temos que passar em uma rua escura e avistamos o vulto de alguém que está na outra ponta da rua e caminha em nossa direção, sentimos um alerta de perigo, identificamos a presença do predador, visualizamos que o ambiente é propício para um crime e temos um impeto de voltar. Talvez o indivíduo esteja tendo os mesmos sentimentos de alerta. Tudo isso que experimentamos não está associado diretamente ao indivíduo que avistamos. Ele pode não ser um inimigo. São acontecimentos internos da psique, e o cérebro prepara o corpo para uma fuga do inimigo predador. Na medida em que as duas pessoas caminham e ficam mais próximas, as imagens se tornam mais nítidas e então podemos ver as características físicas da outra pessoa. Descobrimos que o indivíduo que julgávamos ser um provável inimigo é na verdade um antigo conhecido e vizinho nosso voltando do trabalho. Todas as informações psíquicas anteriores que acionamos e que nos colocaram de sobreaviso contra o inimigo, são recolhidas, retornam ao arquivo de experiências da psique, e outras informações e acontecimentos psicológicos são acionados. Cumprimentamos nosso vizinho, batemos um papo e seguimos nosso caminho.É dessa forma que as pessoas alternam seus humores, uns dias ficam de cara fechada, outro dia abrem aquele sorriso maravilhoso, pois estão continuamente exteriorizando acontecimentos psíquicos internos, que, como sabemos, influenciam seus comportamentos. Vivenciamos milhares de sensações de apreensão desse tipo, diariamente. É uma operação normal da psique. Existem situações em que a tensão contra o desconhecido pode permanecer a vida inteira e caracterizar um trauma porque a pessoa se coloca sempre em fuga quando a situação de enfrentamento acontece. Isso ocorre sempre que queremos fugir de alguém para não enfrentar algo. Vivemos em tensão e em alerta.Fui procurado por um homem que devia 100 reais ao dono da padaria. Disse que não queria pagar porque comprou diversos produtos e uma caixa de leite, Todos os pacotes de leite, segundo ele, estavam com data vencida e alguns estragados. Também não reclamou e nem devolveu a caixa de leite. Mas passou a andar nas ruas do bairro com medo de encontrar essa pessoa e ser cobrado. Antes de dobrar uma esquina, olhava atentamente para ver se o tal homem não estava naquela rua. Antes de entrar na igreja, primeiro se escondia e observava para ter certeza de que o comerciante não estava lá dentro. Várias vezes deixou de entrar em algum lugar ou saiu andando apressado porque algum homem de costas parecia ser o dono da padaria, e fugia. Por fim, parou de sair de casa. Os links de alerta psíquico estavam sempre acionados e forçando-o a ficar escondido, caracterizando quase que uma psicose. Aconselhei-o a pagar ao dono da padaria os 100 reais antes que tivesse que gastar muito mais com remédios, consultas e internações. Ele procedeu conforme minha indicação, desativou os links psíquicos de alerta, voltou a ter uma vida normal e a andar  nas ruas sem ter que se esconder de ninguém. Normalmente confundimos nossas reações psíquicas com as impressões que obtemos do mundo externo. Isto é, avaliamos nossas experiências com o mundo externo através das reações que elas nos causam. Vejo uma pessoa, ela desperta um link de alguma experiência que já tive, essa experiência me causa uma reação psicológica de conforto ou desconforto e projeto essa reação psicológica na pessoa que vejo. 

Jornal O DIAS

A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA



A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores. Clique aqui e veja mais.



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