Reportagem de Jornal O Dias

Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador

A Maldição do Casamento

A sociedade ainda é injusta com as mulheres. A igreja tem um peso de culpa muito grande nessa injustiça. O discurso da igreja na hora da cerimônia de casamento deveria ser outro. O contrato do casamento no cartório poderia constar uma cláusula que obrigasse marido e esposa a dividirem as tarefas da casa, como limpar banheiro, cuidar dos filhos e preparar as refeições, de tal forma que a mulher pudesse denunciar o marido na justiça se ele não cumprisse com a parte dele na manutenção do lar. O marido teria o mesmo direito. No contrato poderia constar que o marido fará a parte dele, contratará alguém para fazê-lo ou pagará à mulher quando ela fizer o serviço da casa sozinha. E o padre falaria ao casal assim: Você promete dividir as tarefas do lar com sua esposa? Promete trocar fraldas, dar banho no bebe e passar as noites acordado quando o filho ficar chorando com dor no ouvido? Não tem instituição mais injusta para a mulher do que o casamento. Primeiro porque o homem não colabora com as tarefas diárias do lar. Os filhos depois que crescem também se esquivam e só querem saber de receber casa limpa, roupa lavada e comida pronta para comer. A carga pesada fica mesmo nas costas das mulheres. E tem outra coisa, quando a igreja pergunta ao casal se um promete ser fiel ao outro, na verdade a preocupação real é com a fidelidade da mulher e não com a do homem. Na sociedade, a mulher ainda tem o dever de cuidar dos filhos, da casa e de ser fiel. A mulher infiel e que não cuida do lar é maldita. O homem, em qualquer situação, é o homem. Quando o homem não colabora no lar e nem é fiel, o máximo que acontece com ele é receber aquela definição antiga: "homem é assim mesmo".

               

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Jornal O DIAS

A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA



A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores. Clique aqui e veja mais.



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