Reportagem de Jornal O Dias

Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador

A Sombra e a Personalidade

A nossa liberdade natural é inibida, bloqueada e criticada desde que nascemos. Todos os seres humanos são portadores do trauma do bloqueio da liberdade natural. Todos os nossos impulsos naturais e instintivos precisam ser transformados em comportamentos sociais. Eles ficam na sombra da nossa personalidade. Por isso consideramos o ser humano como duplo: sombra e personalidade. A personalidade é o perfil que representamos socialmente. A sombra é a pessoa natural e animal. Na sombra estão arquivados os registros das várias fases anteriores da psique moderna. A sombra é o indivíduo natural bloqueado e inibido, enquanto que a personalidade é uma representação social que esse individuo de si mesmo. O instinto de sobrevivência induz o indivíduo a pegar a banana que está na loja e se alimentar, mas deve reprimir esse comportamento. Existe um processo legal para adquirir aquela banana. A razão natural não reconhece proprietários da banana. Os índios brasileiros achavam um absurdo os colonizadores cercarem as terras e impedi-los de circular livremente no planeta. Eles não tinham noção de propriedade particular e nunca desenvolveram essa ideia. Para a razão natural, a banana madura, em qualquer situação, é um alimento e só serve para ser comida pelo primeiro que avistá-la. É exatamente como funciona com os outros animais. Porém o indivíduo humano tem que se reprimir e representar um papel de pessoa civilizada. A razão natural funciona bem na floresta virgem. Mas a pessoa que apresenta um quadro agudo do distúrbio mental, psicologicamente se alinha com a sombra e pode reagir socialmente com assaltos, roubos, estupros, mortes, chantagens, masoquismo, tirania, tortura, inveja perturbadora e todos os comportamentos negativos que conhecemos nos seres humanos, podendo mesmo cometer vários tipos de atrocidades como um antropoide hominídeo livre de 700 mil anos atrás fazia, e, além disso, com a sofisticação dos atributos da psique moderna. Ele raciocina com a razão natural: nada é de ninguém, tudo é da natureza. A psique dele não substitui a razão natural pela razão social. Talvez seja algo parecido com que denominamos de mente criminosa. Mas todo tipo de comportamento tem uma explicação psicológica e é uma reação causada por instintos, distúrbios, traumas, desvios e forças inconscientes que ainda não catalogamos nos estudos da psicologia. Esse distúrbio psíquico leva o indivíduo psicologicamente a ter surtos de comportamentos de liberdade absoluta. Ele deve ser tratado com um método de psicologia reflexiva. Muitos deputados e políticos desenvolvem o distúrbio da caverna e assaltam o dinheiro público por conta de estarem vivendo psicologicamente a liberdade natural, e nem percebem a transformação. No Brasil, os prefeitos se achavam donos da coisa pública e davam terras para amigos em troca de apoio eleitoral, perdoavam dívidas de impostos a conhecidos, tiravam dinheiro do tesouro público para si mesmos, botavam funcionários da prefeitura para trabalhar nos jardins de sua casa, etc. Os colonizadores tinham liberdade natural para fazer o que queriam com os índios e com os seus escravos negros. Não são poucas as pessoas que apresentam um quadro de distúrbio da caverna e se comportam criminosa e indecorosamente como se a ética, a cidadania e as leis do direito penal não existissem para normatizar as regras do relacionamento social.   

Jornal O DIAS

A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA



A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores. Clique aqui e veja mais.



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