A educação escolar é amiga indispensável! Schopenhauer disse que “toda criança é, de certo modo, um gênio. E todo gênio é, de certo modo, uma criança”. Mas creio que toda criança precisa da escola amiga para despertar o “gênio” em potencial. Todo mundo aprende, o tempo todo, desde que nasce. Não estudar o ensino formal não é o mesmo que não aprender. Estudar na escola é aprender o conteúdo científico e metódico. A escola é um fenômeno social a ser estudado com mais clareza porque ela existe em um ambiente social e de prática da ação ensino-aprendizagem dos conteúdos que a humanidade produziu. A humanidade é a abstração do homem. Quem é a humanidade? Ninguém sabe. Jules Michelet, historiador francês, disse que “cada homem é uma humanidade e uma história universal” (MICHELET, 1961, P. 103). Sem dúvida, o homem é a potencialidade em miniatura da humanidade. Eu sempre espero que meus pensamentos sejam diferentes e únicos, mas não o são, e eu continuo esperando, estudando e tentando entender o que sou, o que espero de mim e o que a sociedade propõe que eu seja. Faço isso a partir dos conhecimentos que a humanidade produziu. Sem dúvida nenhuma, “toda criança é um gênio”, conforme a observação de Schopenhauer, e tem potencial cognitivo para desenvolver e conhecer o que lhe é proposto socialmente. Os gênios, por sua vez, são produtos da educação, e a educação, consequentemente, é um produto dos gênios. Então, objetivamente, a escola é importante porque orienta o aluno para os conhecimentos essenciais da humanidade, a partir dos quais ele pode criar outros conhecimentos, estimular suas potencialidades cognitivas e se transformar conscientemente numa humanidade miniatura capaz de transcender e transformar os conhecimentos que foram produzidos anteriormente. LEIA MAIS AQUI.
Reportagem de Jornal O Dias
Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador
Filosofia da Educação
Jornal O DIAS