Reportagem de Jornal O Dias

Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador

A Substituição da Realidade

Tudo que vemos e experimentamos no dia a dia do nosso convívio social abre em nossa psique links de situações vividas anteriormente. Esses links se transformam em acontecimento interno associado a sensações de conforto ou desconforto. Substituímos as impressões sensoriais externas por sensações psicológicas guardadas na psique. Dessa forma, nosso banco de dados psíquico é frequentemente acessado e provoca diversas reações de comportamento e humor, muitas vezes contraditórias. Alguém chama Paulo na rua e ele corre desesperado imaginando que se trata de um assalto. Ele corre por causa da imaginação e não pelo fato de o terem chamado. Neste caso, o que denominamos como imaginação é a substituição da realidade externa por uma experiência anterior que foi acessada. A imaginação pode ser mais decisiva para a reação da pessoa do que a realidade externa. A velocidade da experiência anterior acionada na psique foi tão grande que Paulo nem se virou para ver quem o chamava. Provavelmente ele está vivendo um estado de tensão que o deixa apreensivo e com vários links de alerta acionados. Paulo entrou em um bar onde estavam várias pessoas e se sentiu seguro. Sentou-se e pediu um copo de água. Acalmou-se. Logo a seguir um outro vendedor de sapatos da empresa onde trabalha entrou no mesmo bar e o cumprimentou, falou que o chamou na rua e que ele saiu correndo. Não era um assalto, era um amigo. A realidade externa era diferente da realidade interna. Paulo simplesmente interpretou a realidade externa a partir de argumentos psíquicos e teve uma reação condicionada. Ele não retornou com uma observação da realidade. A observação do evento é que dá o equilíbrio das ações. A pessoa ansiosa constantemente subtrai a observação ou a verificação. Ela age e reage subtraindo a crítica e a observação. Talvez possamos estimular a imaginação a responder com dados positivos através de uma educação dirigida para esse fim. Podemos supor que Paulo tem poucos links em seu banco de dados associados a eventos positivos. Se sempre foi chamado para ser repreendido, para apanhar, para ser humilhado, etc., desde criança, então ele tem poucas referências positivas internas associadas a alguém o chamando para vivenciar algo bom. Sempre que o chamarem na rua, portanto, os links de alerta para fugir do desconforto serão acionados. Se colocássemos Paulo para participar de várias experiências nas quais ele fosse chamado para eventos positivos e confortáveis talvez pudéssemos enriquecer seu banco de dados com informações positivas associadas a alguém o chamando. Então ele sairia desse quadro de tensão no qual subtrai a observação e mantém acionados os links de alerta para fugir do desconforto. Se Paulo se virasse para observar a situação teria percebido que um amigo o chamava e não sairia correndo pelas ruas.
Jornal O DIAS

A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA



A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores. Clique aqui e veja mais.



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