Reportagem de Jornal O Dias

Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador

Carl Jung e o Condicionamento

Como são os comportamentos estimulados pelas experiências passadas? Reagimos externamente a estímulos psíquicos internos. As expressões faciais se comportam de acordo com o que a pessoa sente internamente. Isto significa que a reação de uma pessoa a alguma coisa ou situação do cotidiano pode estar mais ligada a um acontecimento psíquico interno. Estudando mitos ligados a arquétipos, o psicanalista Carl Jung reparou que os povos primitivos transformavam os eventos externos da natureza em acontecimentos psíquicos internos, criando elementos sobrenaturais ou mitos que passavam a ter influência na organização social. O sol era transformado em deus e passava a ter uma ligação ética e espiritual com o destino da pessoa e do grupo. Esse processo, no entanto, não é tão primitivo, mas um esquema rotineiro na psique humana. Imaginemos que Paulo entra em uma loja para visitar um cliente e vender sapatos. O gerente o cumprimenta e Paulo tem uma sensação de desprazer. O gerente o faz recordar alguém ou alguma situação que lhe foi desfavorável no passado, cuja experiência ficou arquivada e despertou nele uma reação desconfortável ou de aversão naquele momento. As vezes é um processo inconsciente. Porém nenhuma antipatia ou simpatia, conforto ou desconforto, acontece ao acaso, mas está ligado a experiências anteriores. Paulo pode não lembrar nitidamente qual foi a situação que provocou aquela aversão. Mas um link de alerta, dentre milhões de outros, foi acionado e não está necessariamente associado a alguma experiência anterior com aquele gerente e sim a algum acontecimento anterior associado a outras situações e arquivado em seu banco de dados psicológico. Os eventos externos acionam links internos de sentimentos que se projetam imediatamente nesses eventos. Ligamos acontecimentos internos arquivados na memória a pessoas e eventos externos. É uma associação automática e instantânea. Transformamos os eventos externos da rotina cotidiana em acontecimentos internos. Algo bem parecido com o que Carl Jung reparou em relação aos povos primitivos.
Jornal O DIAS

A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA



A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores. Clique aqui e veja mais.



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