Na minha opinião de artista plástico, nós viramos música depois da morte. Eu acho que as nossas alegrias, tristezas, prazeres, desejos, sofrimentos, felicidade - tudo o que sentimos e experimentamos em vários momentos da nossa vida, tem som, vibração e se transforma em musica; tem cor, forma e se transforma em arte e pintura. Somos uma composição, uma sinfonia que é composta a cada dia. As musicas são os sons das pessoas que já morreram ou das que ainda estão vivas. Nossos sentimentos viram música e viram arte. O grande amor que vivemos ou a grande tristeza que nos consome, produz uma melodia que pode ser captada por algum músico e se transformar numa bela ou triste composição. O universo é cheio de sons. As pessoas que já morreram viraram música no universo e podem ser o trecho de uma canção que toca no rádio ou nas galáxias. Se isso é verdade, e eu acredito que sim, quando desencarnarmos dessa vida terrena, cada um de nós se transformará numa melodia que vai ficar tocando incessantemente no universo, e algum músico inspirado poderá transformá-la em trechos de suas composições. As vibrações espirituais de almas iluminadas foram transformadas nas grandes composições de Beethoven, Bach e Mozart.
Jornal O DIAS
Reportagem de Jornal O Dias
Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador
Viramos Música Depois da Morte