Reportagem de Jornal O Dias

Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador

O mundo melhor dos caras de pau

O cara de pau falando de um mundo melhor
Todos nós afirmamos que queremos um "mundo melhor para todos". O problema é que não sabemos como tê-lo. E quase sempre o que queremos dizer com tal afirmação é que queremos que o nosso mundo pessoal seja melhor. Isto é, queremos o melhor só para nós, cada um quer o melhor só para si mesmo. Quando o político fala de um mundo melhor para o povo, ele está pensando em captar a nossa aprovação para o seu discurso e se dar bem nas eleições com o nosso voto, só isso! Somos assim caras de pau mesmo! Tenho a dizer que, do ponto de vista filosófico, jurídico e político, não vai dar certo. Ora,  o tal "mundo melhor para todos" não pode ser só para uma pessoa, tem que ser para todas, exatamente como a frase explica. Mas, infelizmente, esbarramos no conceito de que todos, ou pelo menos a grande maioria, querem o melhor só para si mesmos, e tanto isto é verdade que os índices da criminalidade e do desrespeito humano apontam números assustadores: são guerras, abusos, estupros, assassinatos, crimes, vaidades absurdas, roubos, vícios, desrespeito ao próximo, etc. Vamos ser sinceros, ninguém está aí para os outros! Olhem só: os Estados Unidos acusam o Irã de possuir armas químicas, porém se acham no direito de espionar o Brasil, os políticos brasileiros e as empresas nacionais, e fazem o mesmo em outros países, e os caras de pau juram que é para proteger a humanidade do terrorismo internacional. Logo, a ideia de um mundo melhor vai ficar engavetada, pois nós não a queremos, já que a maioria da humanidade está votando no projeto do melhor para si mesmo. Quantos estarão dispostos a abandonar a ideia de que sua religião é a melhor do que a do outro, ou até mesmo a acabar com todas as religiões para que ninguém se ache melhor do que o outro? Não sabemos que a intolerância religiosa e racial causa guerras? Sabemos sim, mas vamos deixando as coisas do jeito que estão. Quantos médicos, deputados, engenheiros, empresários, etc., estarão dispostos a concordar que os lixeiros, os balconistas, os varredores de rua, os motoristas de ônibus, e outros profissionais do mesmo gênero, precisam ganhar o mesmo que eles ganham, reduzindo o preço de seus serviços de tal forma que passem a ganhar o mesmo que um operário? Nenhum, não é mesmo? Sim, porque se falamos em aumentar o salário de fome dos trabalhadores comuns dão como resposta que tal ato arrebentaria com o orçamento da União... Qual esposa de médico ou deputado gostaria que o salário do seu marido fosse igual ao do lixeiro que vai pegar o seu lixo? Nenhuma, não é mesmo? Logo, concordamos que o mundo deve ser melhor e mais fácil para uns do que para os outros, e apenas essas propostas de igualdade seriam capazes de atear fogo no mundo e engolfar a humanidade numa guerra cheia de ódio e destruição, caso fossem aventadas para serem colocadas em prática. Prova suficiente de que todos querem um mundo melhor só para si mesmos. Enfim, estamos contentes com a desigualdade e queremos um mundo melhor só para nós mesmos. Qualquer outra proposta ética é apenas a "vã filosofia" da qual falava Shakespeare.
*** Por Marco Aurélio Dias
Jornal O DIAS

A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA



A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores. Clique aqui e veja mais.



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