Como a vida começou? Esta pergunta não faz tanto sentido, porque a vida sempre esteve em processo, em evolução, em andamento. Nunca existiu um começo para a vida e nunca existiu um vazio onde alguma coisa fosse criada sem informações anteriores. A vida já existia antes deste universo surgir. Vale dizer que do nada não sai nada. As informações deram origem a este universo. Outra pergunta que podemos responder é esta: O que existia antes do universo ser criado? Existiam as informações da estrutura de um universo anterior, o embrião. No entanto, este nosso universo não foi criado, ele evoluiu desse arquivo hiper condensado contendo o código de informações potencializadas do universo, que é algo como uma criptografia da atualização do total das informações sobre a vida cósmica. É um arquivo psicobioquímico. O que existia antes do nosso universo evoluir eram essas informações evolutivas. Digo mesmo que essas informações psicobioquímicas são uma espécie de DNA do universo. Vamos imaginar que o universo é um processo contínuo como a chuva que cai da nuvem e evapora, para cair de novo na terra e evaporar de novo. O processo de nascimento e morte do universo é contínuo, e os universos são algo como uma permanente reciclagem do total das informações existentes. Toda a estrutura do universo é montada para gerar informações. Tudo o que vemos é informação condensada e em acelerado processo de produção de outras informações. As informações não se perdem, são acumuladas, filtradas, unificadas e potencializadas, transformando-se permanentemente em instinto de criação, o qual vai explodir em algum big bang e dar origem a um universo. Tudo está integrado.
Jornal O DIAS
Reportagem de Jornal O Dias
Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador
O Universo Psicobioquímico