O amor é como um carro zero-quilômetro que você acabou de comprar: dirija-o com cuidado e amacie o motor, mas nunca ande em alta velocidade e nem em marcha lenta! O amor não foi feito para altas velocidades e nem para romaria. Qualquer um fica feliz com o carro zero ou com o amor novinho em folha, porém muitos logo o estragam. Se você beber ao dirigir e amassar a lataria numa batida, o carro já não é mais novo e o amor também fica sentido. Aí você manda consertar a lataria, mas o carro já não é o mesmo. Você bate de novo, estraga mais alguma coisa. Os anos passam e você sente que precisa de um carro novo, aquele já não te deixa feliz. Assim é o amor. Se o carro zero-quilômetro for conservado original, mesmo que passem 30 anos, você vai sentir orgulho do veículo. No amor acontece o mesmo: quanto mais tempo passa, mais valioso o amor fica. Os automóveis antigos e originais valem mais que qualquer carro zero moderno. Se você não cuidar do seu carro zero, tenha certeza que ele vai ficar direto numa oficina mecânica e logo não vai servir para mais nada. Semelhantemente, se você não cuidar do amor, as brigas e as ausências vão destruir os bons sentimentos que começaram. O amor tem que estar sempre zero-quilômetro!
Jornal O DIAS
Reportagem de Jornal O Dias
Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador
O Amor e o Carro Zero