Reportagem de Jornal O Dias

Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador

Buscando a Unidade da Vida

Dediquei alguns anos da minha vida construindo um atelier de pintura na cidade de São Lourenço, MG, Brasil, utilizando a imaginação criativa e alguns recursos naturais. Numa longa tentativa de entender o que se passava comigo, comparei esse meu trabalho a uma terapia de encontro com a criança interiorizada. Na década de 70, abandonei a agitação da cidade do Rio de Janeiro e me estabeleci na estância hidro climática de São Lourenço, na Serra da Mantiqueira, onde passei a rever as prioridades da vida. Foi muito significativa a análise que fiz da existência: se uma pessoa perder tudo o que tem de bens materiais e lhe sobrar o sopro da vida, na verdade ela não perdeu nada, porque a maior experiência do ser humano é justamente o testemunho visual de que a vida existe não só na própria pessoa, mas em tudo o que a rodeia. Testemunhar a atividade da vida em tudo o que nos rodeia, e não só em nós, é revolucionário e nenhuma experiência pode ser mais significativa do que essa. Em 1980, tomei a decisão de colocar em prática a experiência da unidade da vida e entendi que meu relacionamento com a natureza é mais importante do que qualquer outra proposta de vida. O objetivo da vida não é ser bem sucedido financeiramente e ficar rico de bens materiais, como tentam entender e enfiar na cabeça das crianças, e nem é ter muita cultura dessas que os autores inventam. É preciso ler a natureza, ter cultura própria da vida que nos rodeiam. Nada é mais estafante do que encher a cabeça com as coisas que os outros escrevem. Uma ave cantando na árvore é um texto muito rico e é preciso aprender a lê-lo. É preciso ser um filósofo natural e observar com amor e alegria a vida que pulsa no universo. Isso, mais que um objetivo da existência humana, é o sentido da unidade da vida natural. As desgraças da sociedade nascem em parte pela concepção de que a vida é separada em pedaços e que cada um tem um pedacinho da vida. As pessoas se veem separadas das outras e vivem a ilusão de querer ser mais, de possuir mais, de ter tudo para si. Acham que esse pedacinho de vida que pulsa no corpo lhes pertence e querem vivê-lo com ganância e egoísmo. A vida, no entanto, é uma unidade biológica e psíquica que pulsa em todos os seres e em todo o espaço. Nenhum problema e nenhuma paixão pode estar acima da observação da unidade da vida. É necessário ser leitor da vida para entender o universo e ficar em paz.
Jornal O DIAS

A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA



A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores. Clique aqui e veja mais.



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