Jorge Amado pode ser considerado um dos melhores escritores do Brasil. Sua capacidade literária criativa era imensa e incorporava pessoas comuns e com sentimentos comuns em seus textos. Ele não era de divinizar a vida, de forma que sua visão ética era mesmo a expressão natural dos instintos e das paixões no dia a dia das mulheres e dos homens. As pessoas saíam de sua caneta exatamente como elas são. No entanto, o escritor teve oportunidade de dizer que Irmã Dulce "é a nossa consciência pesada", porque ela amava seus semelhantes da forma como nós todos deveríamos amá-los. Jorge Amado tinha uma sincera admiração pelo anjo bom da Bahia, Irmã Dulce. O escritor Marco Aurélio Dias, autor do livro Irmã Dulce da Bahia, seguiu o mesmo caminho de Jorge Amado e escreveu a biografia de Irmã Dulce exatamente da forma como ela era no seu dia a dia cuidando dos pobres. Quem imaginaria que uma mulher tão franzina como Irmã Dulce seria capaz de arrombar um casarão particular para abrigar moradores de rua doentes e sem lar? Todas as histórias que foram contadas e recontadas sobre as façanhas sociais de Irmã Dulce, as quais cativaram incondicionalmente o escritor Jorge Amado, estão no livro Irmã Dulce da Bahia, do escritor carioca Marco Aurélio Dias.
Reportagem de Jornal O Dias
Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador
O escritor Jorge Amado