Reportagem de Jornal O Dias

Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador

A Raiz da Fantasia

raiz da decepção está na prática de sustentar mentiras sociais para se ajustar a modelos de aceitação. Educamos nossos filhos para que pensem exatamente da mesma forma que as outras pessoas pensam, para se parecerem com elas e serem aceitos pela sociedade. Não somos educados para desenvolvermos uma nova forma de ser e pensar, mas para copiar o padrão e imitá-lo. Não julgo se é certo ou errado. Mas apenas observo que os arquétipos sociais nos subjugam. Talvez este comportamento seja o mais fácil para a sobrevivência. Viver numa organização social é mais fácil quando todos pensam e se comportam da mesma maneira. Esta é a razão pela qual convivemos bem com todas as fantasias da cabeça humana. Duvidar, por exemplo, da existência de Deus ou da eficácia das tradições, impõe imediatamente um medo de ser castigado, que é o temor de ser reprovado socialmente e não se encaixar bem no grupo, prejudicando a sobrevivência. Neste caso, não é Deus o juiz, é a sociedade. Quem castiga também é a sociedade, não é Deus. Quase tudo o que falamos sobre Deus, estamos mesmo falando é da sociedade. Quem te julga não é Deus, mas o teu semelhante, teu pai, tua mãe, teus irmãos, teu patrão e teus amigos. Tememos a excomunhão social. Então veneramos nossos fetiches, nossas tradições e povoamos nosso interior com as mais diferentes mentiras e crenças tradicionais que herdamos dos neandertais e sobrevivem em nosso interior na forma de arquétipos que decidem por nós o modelo de existência que devemos seguir. Ser livre e se livrar dessas fantasias é aceitar o nada como principal referência cognitiva e fazer reflexões sem estar sugestionado. A única pessoa que se aproxima de alguma originalidade é a que se esvaziou de todas as crenças. Os seguidores de religiões e doutrinas políticas não podem ser livres e autônomos, pois temem seus dogmas, temem pensar por si mesmos, temem pensar diferente, temem fugir dos padrões e temem ser punidos com o castigo da excomunhão social.
Jornal O DIAS

A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA



A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores. Clique aqui e veja mais.



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