Reportagem de Jornal O Dias

Artigo de Marco Aurélio Dias, filósofo, espírita e educador

Reencarnação e Instinto de sobrevivência

ressurreição
Temos o desejo natural de vida eterna. Ele contrasta com a percepção de que a nossa vida termina. A mente canaliza a pulsão da vida, é estimulada pelo instinto natural de sobrevivência e o transforma em mito de imortalidade da psique. Temos o desejo instintivo de continuidade e o desejo racionalizado de continuidade. O desejo natural de vida eterna é um atributo da pulsão da vida. Mas o desejo de sobrevivência pessoal eterna é uma fantasia criada em cima do instinto natural de sobrevivência. Estimulados pelo instinto, lutamos para sobreviver fisicamente. Para nos motivar mais ainda, alimentamos o mito da continuidade pessoal depois da morte. Sabemos que a vida ao nosso redor continua depois que morremos. Essa certeza da continuidade da vida natural do planeta estimulou a criação do mito da continuidade pessoal e alimentou sonhos de que a morte não é o fim de tudo para quem morre. Porém vida eterna é a que se reproduz à nossa volta. Todo dia nasce gente e morre gente. A roda da vida não para. A vida só é contínua porque repõe os corpos que morrem e são descartados, como acontece com as células do corpo. Através da reprodução, continuamos vivendo, porém nossa psique não se reconhece naquele outro. A nossa vida eterna está na reprodução. Gostaríamos de ser a vida eterna que nos rodeia. Não queremos nos separar da consciência pessoal temporária. Esse desejo de sobrevivência eterna nasce do instinto de reprodução que está em toda parte. A vida quer sobreviver. Ela não morre, continua. Não queremos ser descartáveis. Como não conseguimos ultrapassar a barreira da morte física, a psique humana substitui a certeza da morte física pelo mito da sobrevivência espiritual depois da morte. Apagamos todos os defeitos da pessoa que amamos e construímos em cima dela o mito da pessoa perfeita. A morte seria a parte imperfeita da vida. Ela contraria em nós o desejo instintivo de sobrevivência eterna. Então preenchemos essa insatisfação psicológica com o mito da continuidade eterna da vida psíquica pessoal. 

               

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Jornal O DIAS

A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA



A VIDA SECRETA DE CHICO TAQUARA Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores. Clique aqui e veja mais.



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